(essa viagem não possui convidados, ainda que possa se arrastar alguns passageiros incisivos)
O escrutínio dos egos conduz ao Inventário dos
Fracassos:
. De ser mais-do-que-homem: aquele que ama sem
frangalhos. De olhar no olho e garantir
a verdade que outrora senti.
. De pertencer à História ao pleitear a linearidade e
a coerência acima de tudo. Da saudade de mim.
. Do gritar “foda-se o mundo” querendo plateia;
rebeldia programada.
. O medo do des-ser.
. Da ubiquidade da linguagem: a infecciosa preguiça do Uno.
Esse redemoinho que não para de iminenciar: todas
aquelas pistas de que a alteridade é inevitável, preenchendo todas as fagulhas
de permanências, trazendo-as à distorção. Devir possui seu mais velho preço: ser errante às convenções.
Ali, onde não sei, desconfio que sou. As leis desvanescem,
o turbilhão irrompe. O Império do Mesmo tenta iludir, uma vez mais. Tarde
demais.
Ontens, Eu. Agora, Abismos.
desDruam.
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